Jus ao nome

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Foto: Freepik

a RÔULLA de Ney Matogrosso, que faz jus ao nome, dividindo a internet entre antes e depois como uma muralha pirocal da china

como uma JÉBA que divide a América portuguesa da espanhola, a VARA DE TORDESILHAS,

como a SURUCUCU que cruza inesperada nosso caminho já assexuado nesta rede tacanha, meça tamanha,

inesperada, embora Inês já esperava, e até cantou Sangue Latino,

a BAGUETE RÚSTICA DE CARNE, porque, anote aí Pato Purific, o mal do século não é mais a depressão mas a falta de pica falta de mandioba de guéba de pica, madera, cashorra, manjôba alcachofra corinho lá em Brasília mandacaru lá na Alagoas pau de lei na Paraíba malacutraca lá em Santo Esiderio pé de mesa, PEROBA, pega pa capa, valheme deus, madera de dá em doido, ciculosa, josefina, chouriça, paio, toscana, girico lá de Cuiabá, bicho de pau de Penha Baixa,

rola, cabeçuda, língua de boi, cacete, giz de cera, braço forte mão amiga, terceira perna de Lula em São Bernardo, vara nas costa do tolo,

Magno Malta ficou tisti, Feliciano mordeu o beiço, Frota deu um glória, Joice tropeçou, Bolsonaro nem dormiu, Michele passou a noite trancada no banheiro, E Malafaia não tem mais desculpa pra não atender o saudoso Boechat. Porque se ele não vai até a roula, a roula vai até ele.

Escritor e ativista social, nascido em Madureira, Rio de Janeiro. Em 2016 lançou Rio em Shamas, indicado ao Jabuti de 2017, pela Editora Objetiva. Foi roteirista na Rede Globo e Multishow/A Fábrica, colunista da Folha de São Paulo e Metrópoles.

somos a primeira voz
que você ouve pela manhã.
a última com você na cama.

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